🧠 O que é a cirurgia endoscópica de coluna?

A cirurgia endoscópica de coluna é uma técnica minimamente invasiva que utiliza uma microcâmera (endoscópio) e instrumentos delicados para tratar doenças da coluna vertebral, como hérnia de disco, estenose de canal e compressões de raízes nervosas.

Por meio de uma pequena incisão (geralmente inferior a 1 cm), o cirurgião acessa diretamente o local da lesão e realiza a descompressão sob visão direta, preservando as estruturas saudáveis da coluna.

🎯 Indicações mais comuns

  • Hérnia de disco lombar ou cervical

  • Estenose foraminal ou de canal vertebral

  • Radiculopatia com dor irradiada (ciatalgia ou braquialgia)

  • Síndrome do recesso lateral

  • Falha no tratamento conservador (fisioterapia, medicamentos, bloqueios)

🔍 Como é feita a cirurgia?

  1. Anestesia: geralmente feita sob anestesia geral.

  2. Acesso: uma cânula é introduzida por uma incisão milimétrica até o local da lesão.

  3. Visualização: um endoscópio transmite imagens em tempo real para um monitor.

  4. Descompressão: com pinças delicadas, o cirurgião remove a hérnia, desobstrui o forame ou canal e alivia a compressão nervosa.

  5. Fechamento: com apenas um ponto ou curativo adesivo.

Tempo médio de procedimento: 30 minutos a 2 horas
Alta: no mesmo dia ou no dia seguinte

✅ Vantagens da técnica endoscópica

  • Incisão menor (menos de 1 cm)

  • Menor dor no pós-operatório

  • Baixo risco de infecção

  • Retorno mais rápido às atividades

  • Menor sangramento e agressão muscular

  • Preservação da anatomia natural da coluna

  • Alta hospitalar precoce

  • Reabilitação facilitada

🧬 Tecnologias associadas

  • Navegação por imagem 2D/3D

  • Fluoroscopia em tempo real

  • Vídeo HD com ampliação

  • Monitorização neurofisiológica intraoperatória (em casos indicados)

👨‍⚕️ Considerações finais

A cirurgia endoscópica de coluna representa um avanço significativo na medicina moderna, oferecendo ao paciente uma abordagem eficaz com mínima agressão, rápida recuperação e excelentes resultados clínicos.

Com formação específica e equipamentos adequados, a técnica se mostra segura, reprodutível e com resultados equivalentes (ou superiores) às técnicas convencionais, especialmente quando bem indicada.

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